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Alimentação orgânica e seus benefícios

Alimentação orgânica e seus benefícios

Olá mamães e papais! Esperamos que estejam bem.  

Uma das preocupações que temos com nossos filhos é em relação à alimentação. Durante o primeiro ano, muitos pais fazem introdução alimentar baseada na BLW, não oferecem açúcar aos pequenos nos primeiros anos, e por aí vai. Mas, e depois que eles já estão maiores e comem “de tudo”? Vale oferecer alimentos industrializados a todo momento?   

O debate sobre uma alimentação saudável é fundamental para pensar em uma dieta mais balanceada para os pequenos, oferecendo alimentos de verdade e que serão aliados na saúde e no desenvolvimento. Dentro da alimentação saudável, muito se fala sobre os alimentos orgânicos e seus benefícios.  A alimentação orgânica tem ganhado o paladar brasileiro e pode ser extremamente benéfica para a alimentação da criançada, uma vez que o consumo de orgânicos é expor os pequenos a menos elementos tóxicos.  

Mas, o que são os alimentos orgânicos? Eles realmente são benéficos para os pequenos? Vale a pena apostar nesses alimentos para uma alimentação saudável? Na matéria de hoje falaremos um pouco mais sobre a alimentação orgânica para as crianças e seus benefícios.   

AFINAL, O QUE SÃO ALIMENTOS ORGÂNICOS?  

Os alimentos orgânicos são frutas, legumes, grãos, cereais e até produtos de origem animal que não possuem agrotóxicos sintéticos, transgênicos ou fertilizantes químicos. Os alimentos orgânicos trazem diversos benefícios para a saúde, mas também oferecem diversas melhorias para o meio ambiente, uma vez que não contaminam o solo e a água. 

Por serem cultivados em solos especialmente preparados e livres de agrotóxicos, estes alimentos possuem também menor contaminação por metais pesados. Com isso, se tornam alimentos mais seguros e melhores opções para o dia a dia dos pequenos.   

QUAIS AS VANTAGENS EM INCLUIR ALIMENTOS ORGÂNICOS NA DIETA DAS CRIANÇAS  

Os alimentos orgânicos possuem uma quantidade maior de nutrientes, como minerais, vitaminas e fibras do que os não orgânicos, elementos necessários para o desenvolvimento cerebral, a proteção cardiovascular e o sistema imunológico do seu pequeno.  

Os agrotóxicos e conservantes são responsáveis pelo aparecimento de alergias, intoxicações alimentares e até problemas intestinais. Aumentando o consumo de alimentos orgânicos da criançada, você diminuirá as chances de eles desenvolverem problemas futuros de saúde.  

O SABOR REAL DOS ALIMENTOS 

Falamos muito aqui sobre a contaminação dos alimentos e os perigos para a saúde, mas você sabia que os alimentos orgânicos contam com sabores mais acentuados? Os elementos tóxicos usados nos alimentos não orgânicos influenciam no sabor real dos alimentos.  

Sabemos que para introduzir os alimentos para os pequenos, devemos mostrar o real sabor e deixar que ele descubra quais são os sabores que mais o agradam. Por isso é tão importante apresentar a eles alimentos com seus sabores reais.  

CONSUMO CONSCIENTE   

A escolha por alimentos orgânicos beneficia não apenas você e seu pequeno, mas também uma grande cadeia produtiva saudável. A produção de alimentos orgânicos beneficia o produtor rural, que tem muito mais qualidade de vida, por trabalhar longe do contato com pesticidas e outros elementos que podem ser tóxicos à sua saúde.  

Os alimentos orgânicos também acabam ajudando as pessoas a optarem por uma alimentação mais saudável e declinarem as opções processadas e cheias de conservantes nas prateleiras. Assim, você optará pelos alimentos regionais e da época, fatores extremamente importantes para uma alimentação mais saudável e balanceada.  

COMO INSERIR ALIMENTOS ORGÂNICOS NA ALIMENTAÇÃO  

Os alimentos orgânicos podem e devem ser inseridos na alimentação dos pequenos desde cedo. Priorize sempre os alimentos naturais e orgânicos, como frutas, legumes e verduras na alimentação das crianças e adie ao máximo os alimentos industrializados!  

Existem algumas maneiras de incentivar os pequenos a consumir alimentos orgânicos. Ter uma horta em casa é uma excelente forma de fazer com que seu filho se interesse mais pelos alimentos naturais. Acompanhar o cultivo dos alimentos pode gerar curiosidade e consciência quanto aos alimentos. E sim, é possível que uma pequena horta não seja capaz de gerar alimentos suficientes para a alimentação do dia a dia, mas apenas esse contato já é extremamente importante para os pequenos!  

Incentive sempre os pequenos a consumirem frutas, legumes e vegetais. Na hora de montar o lanchinho da escola, que tal substituir as famosas bolachas recheadas por frutas picadas? No almoço, acrescente legumes e vegetais diferentes… Apresente os alimentos de diversas formas diferentes caso seu filho não goste de primeira, muitas vezes alguma outra forma pode agradá-lo. O importante é que as crianças tenham contato e acesso a esses alimentos, e futuramente façam essas escolhas por conta própria.  

Além de apresentar os alimentos de diferentes formas, você pode pedir ajuda ao seu filho para preparar as refeições usando os alimentos orgânicos. Criar pratos, colocar a mão na massa e ajudar na cozinha vai gerar curiosidade em seu filho, além de deixá-lo orgulhoso por sua criação e ajuda, dessa forma, fazendo com que ele tenha vontade de provar suas criações!  

Incentivar os pequenos desde cedo a ter uma alimentação saudável é muito importante para a saúde e o desenvolvimento dele no futuro. Esperamos que a matéria de hoje tenha sido útil e ajude nas decisões quanto a uma alimentação mais saudável e cuidadosa para seus pequenos e até para vocês, papais e mamães!  

Nos vemos na próxima semana, abraços. 

Mantenha vivo o encanto de ser criança!

A Crise Dos 2 Aninhos: O Que Fazer?

A Crise Dos 2 Aninhos: O Que Fazer?

Olá mamães e papais, esperamos que estejam bem!  

Entre um ano e meio e três anos de idade seu bebê já não é mais tão bebê assim e começou a fazer birras, dizer “não”, se jogar no chão e chorar ao ser contrariado? Você já não sabe mais o que fazer e fica preocupado quanto a esse comportamento? Saiba que isso é mais comum do que você imagina e tem até nome: a crise dos dois anos, também conhecida como “terrible two” ou “a adolescência do bebê”.  

Esse é o momento em que o pequeno está se desenvolvendo e passa a se perceber enquanto indivíduo inserido no ambiente em que vive, começa a entender suas próprias vontades e quer tomar decisões sozinho. Saiba que a crise dos dois anos não pode ser evitada, mesmo que em algumas crianças seja menos intensa, todas as crianças passam por ela!  

Todas as crianças acabam sendo afetadas com a mistura de sentimentos e as novas experiências em sua vida, e são os pais quem deve oferecer o suporte necessário para que eles lidem com todos esses sentimentos e frustrações que a idade pode trazer. A maioria dos pais encontra dificuldade na hora de ajudar os pequenos e lidar com essas crises, perdendo o controle, gritando e até batendo em seus filhos. Essas atitudes apenas pioram a situação e não ajudam os pequenos em nada!  

Na matéria de hoje, vamos listar algumas dicas para amenizar e ajudar nas crises dos pequenos! Confira abaixo:  

 

VOCÊ É O ADULTO 

Você provavelmente já viu crianças fazendo birras em supermercados e shoppings e pensou que seu filho seria diferente, mas agora, não sabe o que fazer. É normal sentir vergonha, frustração ou raiva nesse momento, mas cabe a você, a pessoa responsável, ajudar o pequeno a lidar com o que ele estiver sentindo.  

Perder o controle com seu filho pode demonstrar para ele que você não sabe o que está fazendo, o que vai fazer com que ele também não entenda o que está acontecendo. O adulto é você, e você é quem deve ser o exemplo do pequeno! Lembre-se: os adultos que cercam os pequenos são seu maior referencial, então, tente sempre se manter firme e dar o melhor exemplo possível para eles! 

PREPARE SEU FILHO PARA AS SITUAÇÕES 

Se você já identificou o que pode ser um gatilho para seu filho ou situações que podem gerar birras por parte dele, todas as vezes em que for se submeter a essa situação, fale com seu filho! 

 

Se ir a uma loja em específico, ao mercado, ou até voltas no carro são a causa do “estresse” do seu filho, antes mesmo de sair de casa, chame-o e tenha uma conversa sincera com ele, explicando o que irão fazer neste lugar, quanto tempo ficarão, como ele pode e como ele não pode se comportar nesse ambiente. Quando possível, tente evitar essas situações! 

 

É importante também que seu filho tenha bem claro o que acontecerá com ele caso ele quebre as regras, mas nada de ameaças, ok? Converse com ele e deixe claro que ele pode ficar de castigo sem ver seu desenho favorito por um dia todo, ele pode ficar sem um brinquedo que gosta ou até sem ir à casa de um amiguinho. Defina bem e deixe claro, para que ele entenda que suas ações terão consequências.  

 

DÊ SUPORTE APÓS AS CRISES  

Durante uma crise do seu pequeno, gritar, bater ou esbravejar não irá ajudar em nada! Enquanto o pequeno está chorando, gritando e esperneando, ele não será capaz de entender o que você estiver falando para ele, por isso, o melhor é esperar a crise passar para conversar com ele, por mais que demore!  

 

Converse com seu filho quando ele estiver mais calmo e tente entender o motivo pelo qual ele agiu daquela forma, e explique que você também tem esses sentimentos, mas que existem diferentes maneiras de lidar. Explique também que essa atitude foi errada, de forma firme, mas sem ser agressivo com ele. 

DEMONSTRE AFETO  

Após repreender uma atitude de seu filho, é importante que você explique a ele que não gostou do que aconteceu e da atitude dele, mas que isso não faz com que você goste menos dele! Os pequenos ainda não entendem o que está acontecendo a eles e podem se sentir confusos em relação aos sentimentos, por isso receber acolhimento é extremamente necessário para que eles não se sintam perdidos.  

 

Geralmente ouvimos as pessoas dizerem para os pequenos que irão gostar menos deles se eles fizerem birras, ou coisas do tipo, e esse tipo de atitude deve ser evitado, pois gerará apenas insegurança ao seu filho, acarretando crises ainda maiores. Ser compreensivo e oferecer amor para os pequenos é a chave para que vocês consigam passar pela crise dos dois aninhos! 

É muito importante entender que é só uma fase e que você deve ajudar seu pequeno a passar por ela da melhor maneira possível! Esse é o momento em que nossos filhos deixam de ser apenas bebês e se tornam crianças independentes, com suas próprias opiniões e vontades. Incentive-os sempre para buscarem sua independência, e estimule-os a fazer tarefas sozinhos (de acordo com sua idade), para que ele aprenda e consiga se desenvolver melhor. Esse é o momento deles descobrirem o mundo, e os responsáveis são quem dirão o que é certo ou errado, por isso, nosso papel é fundamental para mostrar o caminho certo a se seguir!  

 

Esperamos que tenha gostado da nossa matéria e que tenhamos ajudado de alguma forma! Nos vemos na próxima semana.

Mantenha vivo o encanto de ser criança!

Desenvolvimento Infantil: O Que Esperar Do Pequeno Em Cada Idade

Desenvolvimento Infantil: O Que Esperar Do Pequeno Em Cada Idade

Olá mamães e papais! Espero que esteja tudo bem por aí. 

 

As crianças passam por diversas fases diferentes durante seu desenvolvimento. Cada uma dessas fases pode apresentar características diferentes e têm papel importante no crescimento, por isso, conhecer todas as fases pode tornar mais fácil saber o que esperar de cada idade e como auxiliar os pequenos nesse processo.  

 

A primeira infância é uma etapa crucial para o desenvolvimento humano, pois é nesse período que o cérebro atua gerando as conexões necessárias para as competências motoras, cognitivas e socioemocionais. Sendo assim, as interligações começam ainda na gestação e acompanham os pequenos até o sexto ano de vida, sendo que no período entre o nascimento e o primeiro ano, o cérebro aumenta 110% de tamanho e 75% da energia do bebê é voltada à formação cerebral!  

 

Na matéria de hoje, reunimos algumas características importantes de cada período e os principais marcos do crescimento de cada fase do seu pequeno! Vem conferir:  

 

O PRIMEIRO ANO 

O primeiro ano do bebê é o ano de descobertas e adaptação. Nos primeiros 6 meses, o bebê usará do choro para relatar suas angústias, seja uma fralda molhada, cólicas ou qualquer outro tipo de incômodo que ele possa ter, além de desenvolver seu próprio ritmo de alimentação e sono.  

 

Nesse período, a criança passa por um intenso processo de fortalecimento dos músculos e do sistema nervoso, realizando os primeiros movimentos, que aos poucos se tornam movimentos mais elaborados. O desenvolvimento do tônus postural possibilita o sustento da cabeça sem ajuda aos 3 meses, permitindo que a criança sente com apoios aos 6 meses e aos 11 meses consiga se manter em pé apoiada.   

 

Após o 6º mês, a criança demonstra um vínculo mais forte com a mãe no aspecto emocional, e pode começar a sentir receio ou desconfortos na presença de estranhos, chorando no colo de desconhecidos a ele, por exemplo.  

 

Já a visão do bebê começa a se desenvolver e pode se tornar nítida até o 8º mês de vida, quando ele começar a criar a capacidade de sorrir para rostos conhecidos. Nesse momento a vocalização aumenta também e o bebê pode começar a pronunciar algumas sílabas, e por volta dos 10 meses pode pronunciar sua primeira palavra! 

ENTRE 1 E 2 ANOS 

Em média, os bebês começam a andar sozinhos a partir de 1 ano e 3 meses, e é nessa idade que o pequeno começa a correr, escalar os móveis, e até subir e descer escadas, pois é quando ele começa a manter o corpo equilibrado e ganhar confiança em seus passos!  

 

Nesse período é comum também que ocorra o desmame. É o momento em que a criança se mostrará mais sociável e curiosa, e poderá começar a realizar as atividades do dia a dia com ajuda, como escovar os dentes, se vestir e escolher suas roupas, e até comer. Através da repetição de atividades, a memória começa a ser desenvolvida e a criança passa a entender a sequência dos acontecimentos ao seu redor.  

 

Entre o primeiro e o segundo ano, é quando os pequenos começam a adquirir vocabulário, arriscando a imitar sons que ouvem e evoluem até começar a falar algumas palavras pontuais e formar pequenas frases.  

 

ENTRE 2 E 3 ANOS  

Nessa etapa, a capacidade motora da criança se desenvolve de forma mais intensa, gerando o desejo de experimentar tudo ao seu redor. É comum que os passos se tornem saltos, pois é nesse momento em que a criança está descobrindo suas limitações e tentando ultrapassá-las.  

 

O pequeno começará a ser mais independente e buscará fazer algumas de suas atividades rotineiras sozinho, como sua própria higiene, comer sozinho, e esse pode ser o momento ideal para o desfralde! O domínio na fala também é uma característica desse momento, então é comum que o pequeno agora mantenha diálogos com os pais, cantem, contem histórias, e por aí vai.  

 

As emoções ficam mais expressivas também, e a irritação ou frustração pode ser mais comum, exigindo mais paciência dos pais! Por serem emoções que estão sendo experienciadas pela primeira vez, os pequenos ainda não sabem lidar com elas, então, esses sentimentos podem gerar birras, choros e manhas. É importante dar todo o acolhimento possível e não cobrar comportamentos dos pequenos, esse é o momento de ajudá-los a entender o que se passa e tentar resolver! 

ENTRE 3 E 4 ANOS 

Os pequenos começam a demonstrar cada vez independência em relação aos pais, mas ainda assim são uma figura fundamental. Nesse momento a percepção das emoções alheias fica mais apurada, ou seja, os pequenos podem começar a se preocupar em agradar os adultos em sua volta.  

 

Essa é a idade em que as crianças se interessam mais por atividades em grupo, então será cada dia mais comum que eles fiquem próximos de alguns amiguinhos na escola ou até no ambiente familiar. O tempo de concentração dos pequenos também aumenta, e a imaginação é bastante utilizada. É uma ótima idade para estimular jogos e brincadeiras para ajudar no desenvolvimento! 

 

ENTRE 4 A 5 ANOS  

A imaginação estará aflorada e os pequenos fantasiarão cada vez mais! Os amigos imaginários podem surgir nesse momento, mas fique tranquilo quanto a isso, o que deve ser feito é observar como se dá essa relação com o amiguinho, que pode ser muito saudável! Com a fantasia mais viva nessa época, o medo de figuras fictícias como lobisomens, vampiros, monstros e bruxas pode aumentar e fazer parte dos pensamentos dos pequenos, tente sempre tranquilizá-los em relação a esses medos! 

 

O desenvolvimento da linguagem também está mais apurado e as crianças agora são capazes de manter conversas mais articuladas e frases estruturadas. Prepare-se, a fase das perguntas vem aí! Mas se seu pequeno não for de conversar muito, tá tudo bem! É super normal que algumas crianças sejam mais quietinhas que as outras.

ENTRE 5 E 6 ANOS 

 

Esse é o momento também da fala, onde os pequenos já conseguem manter diálogos longos, usar o plural e tempos verbais, decorar nomes de cores e números, pode começar a contar histórias sobre si e sobre sua vida, e também os acontecimentos na escola. Procure sempre ouvir e estimular o diálogo através de perguntas!  

 

Essa é a idade da autonomia! Agora é comum que os pequenos queiram se vestir e tomar banho sozinhos, como vê os adultos fazendo – é também o momento em que eles irão querer copiar tudo o que os adultos fazem! Por isso, fique atento aos exemplos que seus filhos terão, dentro e fora de casa.  

 

 

Os medos também podem aumentar nessa idade, mas dessa vez com coisas reais, como animais, andar de avião ou carro, insetos, entre outras coisas.  

 

A PARTIR DOS 6 ANOS DE IDADE 

Esse é o momento em que o desenvolvimento escolar se intensifica e a escola passa a ter maior referência no dia a dia. É lá onde os pequenos começarão a aprender, a fazer suas amizades e criar relação com os professores e coordenadores. 

 

Nessa época eles começam a ter interesse por atividades físicas e extracurriculares, escolhendo seu esporte favorito, por exemplo. É importante estimular, pois essas atividades podem ser excelentes para saúde e também para seu futuro!  

 

Eles começarão também a ter uma percepção mais aguçada e realista do mundo, então é o momento de entender seus deveres e responsabilidades enquanto cidadão e dentro de casa. 

Esse é um apanhado geral das fases que seus filhos passarão durante a infância. É importante ter conhecimento do que cada idade pode trazer para que saibamos o que esperar de cada momento e como podemos ajudar! Mas, isso não é uma regra. Estamos falando de uma média geral, e é claro que cada criança se desenvolve de sua própria forma e em seu próprio tempo. Então, ser diferente não é um problema, aliás, isso é o que torna cada criança especial no seu jeitinho único!  

 

Esperamos poder ter ajudado em sua casa e que você goste de nossa matéria! Abraços, e nos vemos na próxima semana. 

Mantenha vivo o encanto de ser criança!

Seu Bebê Tem Alergias? Saiba Identificar Os Sintomas Mais Comuns

Seu Bebê Tem Alergias? Saiba Identificar Os Sintomas Mais Comuns

Olá papais e mamães! Como estão as coisas por aí?  

 

Quem tem bebês em casa sabe o quão frágeis eles são, e além disso, mamães de primeira viagem costumam ficar muito preocupadas com qualquer sinal incomum, seja uma manchinha na pele, coceiras ou vermelhidão. 

 

As alergias em bebês estão cada vez mais comuns, devido ao sistema imunológico ainda em desenvolvimento nos primeiros meses de vida, deixando assim tudo mais sensível, tanto a pele quanto o sistema respiratório.  

 

Por isso, é essencial que os pais estejam atentos a cada detalhe, uma vez que os bebês muito pequenos não conseguem se comunicar de maneira clara. Na matéria de hoje, ajudaremos a entender alguns dos sintomas mais comuns para ajudar a identificar possíveis alergias nos babys! Confira:

O QUE SÃO ALERGIAS?  

As alergias são reações do organismo que ocorrem a partir do contato com determinada substância que pode ser interpretada como estranha pelo sistema imunológico. Essa substância é conhecida por alérgeno, e pode ter origem ambiental ou alimentar e atingir o corpo através de inalação, ingestão ou contato com a pele.  

 

Durante a infância essas reações são muito comuns, pois o corpo em formação pode apresentar maior fragilidade! São nos primeiros meses de vida que os pequenos tendem a apresentar alergias, levando em conta que nessa fase é onde o bebê tem o primeiro contato com diversas substâncias. Por isso, não se preocupe! É comum e possui tratamento.  

 

COMO IDENTIFICAR ALERGIA EM BEBÊS?  

Alergias são muito comuns tanto em adultos como em bebês, por isso, ter conhecimento sobre elas é necessário para poder identificá-las e oferecer tratamento o mais rápido possível. Ter muita atenção aos possíveis sintomas é essencial e pode fazer toda diferença no tratamento quando falamos de bebês, por serem mais vulneráveis e necessitam de cuidados dobrados.  

 

Em alguns bebês os primeiros sintomas a serem identificados são as reações na pele, sejam pequenas manchas avermelhadas ou lesões que provocam coceiras e incômodos. Outros sintomas comuns são a congestão nasal e a dificuldade de respiração, tosse, irritação na garganta, nariz e olhos, além de vômitos e até diarreia. Vale ressaltar que nem toda coceira é alergia, e nem toda alteração nas fezes é alergia alimentar! Em caso de dúvidas, é sempre necessário consultar um especialista para um diagnóstico correto. 

Os sintomas podem se manifestar simultaneamente ou de formas isoladas, conforme o nível da alergia. Em casos graves, a alergia pode evoluir até o fechamento da glote, impedindo a respiração, por isso, é necessário que os pais e responsáveis estejam sempre atentos para socorrer o bebê o mais rápido possível.  

 

O número de alergias possíveis é grande, alguns tipos são: alergias respiratórias, causadas por asma ou rinite; alergia alimentar; dermatite atópica, entre outras. E vale lembrar: filhos de pais alérgicos podem sofrer das mesmas condições, mas não é uma regra! 

TIPOS DE ALERGIAS  

Rinite  

A rinite é uma inflamação do nariz, que pode ser causada por diversos alergênicos que estão no ar, como poeira, pelos de animais e até fumaça, que ao entrar em contato com o organismo, geram uma produção exagerada de histamina, provocando inflamação e surgimento de alergias.  

 

Asma 

A asma infantil é mais comum quando um dos pais possui asma, mas não necessariamente só neste caso. A asma é uma doença nos brônquios, que causa seu estreitamento, resultando em dificuldade respiratória. As alergias são o principal fator que ocasiona a evolução da asma infantil para uma asma crônica e persistente. Cerca de 80% das crianças que continuam a sofrer de asma após os 5 anos de idade apresentam alergias aos ácaros ou alergia a pólen. A ocorrência de alergias alimentares como alergia ao leite e ao ovo, ou dermatites atópicas nos primeiros meses de vida também são importantes marcadores para esse prognóstico.  

 

Dermatite atópica  

A dermatite atópica pode ocorrer em qualquer idade, mas é predominante em bebês e crianças. A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica, que acontece geralmente em peles mais secas e pode acometer diversas partes do corpo dos bebês. Ela pode se dar em decorrência de fatores genéticos ou até mesmo por alergias alimentares, asma e rinite, mas também através de fatores emocionais como o estresse e ansiedade, ou até alterações na temperatura como calor excessivo e baixa umidade do ar.  

 

O QUE FAZER?  

Ao perceber qualquer um desses sintomas em seu bebê, não se desesperem, mantenha a calma e o cuidado. Não espere que as reações evoluam, busque a ajuda de um médico especialista para que esse profissional possa dar as orientações necessárias.  

Além disso, ao identificar uma possível alergia, busque um médico alergologista e tente identificar os diferentes contatos que seu baby possa ter tido, listando e levando ao médico, isso será útil e poderá ajudar a determinar o tratamento e os cuidados para que essas situações voltem a ocorrer.  

 

Muitas vezes os sintomas podem confundir e deixar as alergias em bebês passarem despercebidas, quando em baixa intensidade. Mas não devemos ignorar, pois os sintomas leves podem representar o início de uma reação maior e acabar evoluindo para casos mais sérios.  

É sempre importante manter o acompanhamento médico em bebês! Procure sempre especialistas como alergologistas, dermatologistas e otorrinolaringologistas caso seu bebê apresente sintomas.  

 

Muitos casos de alergia podem ser solucionados e não terem recorrência na vida adulta quando feito o tratamento, por isso é tão importante que nós pais e responsáveis estejamos sempre atentos para poder buscar um diagnóstico e o tratamento o mais rápido possível!  

 

Esperamos que esse texto possa ter te ajudado! Até semana que vem.

Mantenha vivo o encanto de ser criança!

Chupetas: Prós, Contras, Dúvidas E Muito Mais

Chupetas: Prós, Contras, Dúvidas E Muito Mais

Olá mamães e papais! Tudo bem por aí?  

O tema de hoje é muito discutido no mundo da maternidade e até polêmico para algumas pessoas: o uso das chupetas! Existem pais que defendem seu uso, enquanto outros abominam. É necessário refletir os prós e os contras da decisão de oferecer ou não chupeta aos pequenos. No meio dessas discussões, as informações que os pais recebem muitas vezes não são esclarecedoras o suficiente para tomar uma decisão.  

Pensando nisso, separamos alguns prós e contras a fim de tirar dúvidas e te auxiliar nessa decisão importante para seus bebês! Vem ver: 

PRÓS 

É fato, a chupeta realmente tem o poder de acalmar o bebê! O ato de sugar a chupeta é associado à necessidade de satisfação afetiva e de segurança, regulando os batimentos cardíacos e fazendo com que ele relaxe, semelhante ao que acontece com o ato de mamar no peito da mãe.  

As necessidades de sucção de alguns bebês são satisfeitas apenas com o aleitamento materno ou ao chupar o dedo, já outros bebês só se satisfazem com o uso da chupeta, principalmente em momentos de tensão, onde precisam do objeto como uma forma de acalmar.  

Quanto às alterações na arcada dentária, especialistas afirmam que não é algo para se preocupar nos primeiros meses de vida, dificilmente o uso da chupeta durante o primeiro ano da criança será capaz de tal mudança, uma vez que as transformações ósseas dos pequenos ainda não estão acontecendo. Existem profissionais que veem o hábito de chupar chupeta como algo importante para os pequenos até os dois anos e meio de idade! 

Existem ainda especialistas que acreditam que o hábito de chupar chupetas diminui a chance da Síndrome da Morte Súbita do Lactente. Essa condição ocorre quando um bebê com menos de um ano de idade, aparentemente saudável, morre durante o sono sem explicações. A recomendação dos profissionais é que a chupeta seja usada nesse período, reduzindo as chances das crianças serem vítimas dessa síndrome. 

Um outro uso benéfico das chupetas é para os bebês prematuros! A chupeta pode ser uma aliada quando esses bebês apresentam dificuldades para pegar o bico da mamadeira ou o seio da mãe, funcionando como um estímulo e treino para a sucção.  

CONTRAS 

 

Apesar de a chupeta ser usada como estímulo para o reconhecimento de outros bicos em bebês prematuros, estudos afirmam que a experiência com muitos bicos diferentes, seja da chupeta, mamadeira ou do seio, pode criar uma confusão e dificultar a sucção correta do leite materno. Existe também pesquisas comprovando que bebês que chupam chupeta têm chance de desmamar mais cedo.  

 

Como qualquer coisa em excesso, a chupeta também pode fazer mal e precisa de controle dos pais. Por isso, entre “permitir” que seu filho chupe chupeta ou chupe o dedo, é melhor optar pela chupeta, pois é possível manter um controle, o que não é possível com os dedos do pequeno. Uma boa ideia é definir horários para o uso da chupeta, como a hora de dormir e fora dos horários estipulados, apenas em caso de emergência.  

 

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomendam o uso de chupetas, uma vez que além da confusão de bicos que pode ocorrer, o uso dos bicos de plástico pode causar problemas na fala, na mastigação e na deglutição, sem contar que o aleitamento materno diminui o risco de contrair doenças, e pode ser prejudicado pela confusão de bicos.  

O USO DAS CHUPETAS 

 

Não se preocupe caso seu filho já faça uso de chupetas! Usar as chupetas não é algo ruim, desde que de forma balanceada e até a idade ideal para não apresentar prejuízos à saúde e ao desenvolvimento das crianças. Listamos algumas dicas para o uso desse acessório não se torne um problema para os pequenos: 

 

  • Dê preferência a chupetas ortodônticas, elas possuem formatos especiais para não prejudicar na formação dos dentes.  

 

  • Troque a chupeta de acordo com a idade do seu bebê, elas possuem informações em suas embalagens. Além disso, caso a chupeta esteja danificada de qualquer forma, esse é o momento de trocar por uma nova, para a segurança dos pequenos. 

 

  • Deixe sempre as chupetas limpas, esterilizando-as diariamente, de acordo com as orientações do fabricante. Por ser um acessório que fica em contato direto com a boca dos bebês, pode se tornar um grande foco de microrganismos que transmitem estomatites, entre outras doenças.  

 

  • Espere que seu pequeno queira a chupeta ao invés de oferecer a todo o momento, mas mantenha o controle sobre o uso da mesma. Não as deixe disponíveis o tempo todo! 

 

  • Saiba o momento certo de retirar a chupeta do seu filho para que isso não o prejudique, uma vez que ela pode acabar se tornando um objeto afetivo para ele.  

 

É importante também que os responsáveis saibam ajudar os pequenos na hora de largar o hábito na idade recomendada! 

 

Por isso, é interessante que os pais procurem um odontopediatra para ajudar nessa fase, orientando na melhor maneira de agir. A retirada das chupetas deve ocorrer de maneira gradativa, podendo ser estimulada através de pequenas trocar e novidades para que as crianças não sintam a perda intensamente, como falamos anteriormente, por ser um objeto que pode ser afetivo! 

 

Aproveite da fantasia e crie momentos para os pequenos. Que tal a fada da chupeta passar em casa e deixar alguma lembrancinha para a criança? Ou até passar a chupeta para outra criança, como uma forma simbólica de presentear, e por aí vai. 

Gostou de nossas dicas? Esperamos que nossa matéria possa ter contribuído na sua decisão e possa te ajudar! 

 

Agradecemos por ler até aqui, nos vemos na próxima semana 😉

Mantenha vivo o encanto de ser criança!

Caminhos E Cuidados Para O Desenvolvimento De Uma Infância Feliz E Saudável

Caminhos E Cuidados Para O Desenvolvimento De Uma Infância Feliz E Saudável

Olá mamães e papais! Como estão? Esperamos que estejam bem.  

A infância é uma parte muito importante de nossas vidas e precisamos pensar em garantir que esse momento seja saudável e confortável para nossos pequenos, ajudando na construção da autoestima no futuro e até na resolução de conflitos.  

Com as mudanças sociais dos últimos tempos, as crianças têm experienciado cenários de isolamento, aceleração do crescimento gerando até adultização na infância. Nós adultos geralmente não conseguimos lidar com algumas de nossas angústias e estresses, imagine os pequenos, que sim, podem sofrer dos mesmos problemas, e ainda não conseguirem se expressar de forma clara.  

Por isso, nós enquanto pais e responsáveis pela criação dos pequenos podemos e devemos tomar algumas medidas para oferecer uma infância saudável e feliz para os pequenos! Vem ver os caminhos para isso:  

MAIS NATUREZA E MENOS TECNOLOGIA  

A tecnologia excessiva desde pequeno é recente na criação dos pequenos e no cenário da infância, fazendo com que as crianças vivam cada vez mais em ambientes fechados e conectadas a aparelhos tecnológicos, sejam celulares, televisões ou computadores.  

Estudos apontam que quanto mais exposta a criança ficar a tecnologias, piores ficam suas funções cognitivas como a memória e a capacidade de concentração, além de problemas com o desenvolvimento motor, a qualidade do sono e a aprendizagem.  

Em contraponto a isso, oferecer mais tempo ao ar livre e em contato com a natureza para os pequenos pode ajudar a regular os hormônios dos pequenos, reduzir a agressividade, hiperatividade e obesidade.  

Aposte em piqueniques, passeios e caminhadas nas praças e parques da sua cidade. Além de ser saudável para você e seus pequenos, o contato com a natureza ajudará muito na qualidade de vida e na construção de memórias incríveis!  

MAIS TEMPO LIVRE EM MEIO ÀS ATIVIDADES 

Muitos pais acreditam que quanto mais atividades extracurriculares para os pequenos, melhor. Claro que essas atividades são essenciais para a formação dos pequenos e também para o aprendizado, mas assim como nós precisamos de descanso e tempo livre, os pequenos também precisam e esse tempo é muito importante para a formação deles!  

O tempo livre é o tempo em que a criança usa para brincar, estimular a fantasia, a criatividade, entrar em contato com seu mundo interior e desenvolver a concentração. Esse tempo sem nenhuma obrigação, é onde os pequenos se conectam com si mesmos, promovendo um equilíbrio emocional, e um processo de autoconhecimento.  

 

Disponibilizar sempre um tempo para as crianças apenas brincarem e se divertirem, sem telas ou sem tarefas todo dia é excelente para que ela sozinha consiga entrar no seu próprio mundo e se divertir sozinha!  

 

MAIS DIÁLOGO NO DIA A DIA  

A responsabilidade dos pais é tomar conta dos filhos e oferecer conforto e segurança para o desenvolvimento dos pequenos. Mas muitas vezes deixam de levar em consideração as opiniões das crianças nessas atitudes.  

 

É muito importante para as crianças que desde pequenas, tenham suas opiniões validadas enquanto indivíduos em desenvolvimento. Por isso, os pais devem investir em diálogos de qualidade com seus filhos, ouvindo o que os mesmos têm a dizer e contribuir para sua própria formação. Esse diálogo pode ajudar em diversos momentos, tanto para os interesses dos pequenos, quanto para os interesses dos pais. Além de poderem dividir os sentimentos de forma clara, também poderão receber pequenas responsabilidades do dia a dia, entendendo a importância de estar inserido na manutenção do espaço em que vive e compartilha com sua família. 

 

O diálogo será um grande aliado em promover um ambiente seguro e saudável para os pequenos, que serão estimulados a sempre compartilhar seus sentimentos com os pais, inclusive deixando claro quando alguma coisa for um incomodo, por exemplo. Essa é a chave para a formação de um indivíduo mais preparado para lidar com o mundo e mais empático com o sentimento do próximo. 

 

 

MAIS ARTE E IMAGINAÇÃO COMO FORMA DE EXPRESSÃO 

A arte é uma grande aliada para oferecer aos pequenos uma forma de expressão e acolhimento. Seja a dança, a pintura, o teatro ou até a música, a arte é o caminho para os pequenos se posicionarem e colocarem para fora seu mundo interior.  

 

Incentivar a imaginação e a expressão dos sentimentos dos pequenos pode ajudar a lidar melhor com as atitudes e sentimentos que seriam vistos como sintomas de transtornos ou como algo negativo, como a timidez, a rebeldia infantil e até a teimosia.  

 

Nietzsche diz que “a arte existe para que a realidade não nos destrua”, e como para nós adultos, para os pequenos ela também pode ser uma grande válvula de escape para os sentimentos guardados que podem gerar comportamentos “preocupantes” para os pais. 

Essas dicas são formas de ajudar a oferecer uma infância mais saudável para os pequenos, e também contribuir com o desenvolvimento de um adulto mais confiante e seguro de si. Os fatores nos quais as crianças são expostas durante seu crescimento tem grande importância em sua formação, principalmente na primeira infância, fase que segue até os seis anos de idade.  

 

Tudo isso contribui para o desenvolvimento de sua personalidade, hábitos alimentares, comportamentos motores e emocionais e funções cognitivas, ou seja, o necessário para se relacionar com o mundo e consigo mesmo.  

 

Cada experiência na vida dos pequenos pode influenciar diretamente em sua formação, e por isso é tão importante que a família como o maior exemplo dos pequenos, ofereça os melhores caminhos para esse crescimento saudável e feliz!  

 

Esperamos que tenham gostado da nossa matéria de hoje! Nos vemos na próxima semana. 

Mantenha vivo o encanto de ser criança!