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Com quem deixar o bebê depois da licença-maternidade?

Ao terminar a licença maternidade, a mulher vivencia um momento de estresse, pois está preocupada com a manutenção do aleitamento materno, a incerteza de como a criança vai se adaptar à mudança alimentar e “quem” ou “onde” deixa-la com segurança quando voltar ao trabalho.

O bebê acredita que ele e a sua mãe são ser único, daí a importância de se colocar a criança em contato com alguém que lhe tenha afeto, para substituir sua mãe que está no trabalho. Para a criança, é fundamental estar com alguém que supra suas necessidades básicas de alimentação, higiene, sono e afeto.

Deixar a criança com uma das avós u parente, com uma babá de confiança ou em uma creche são todas boas opções, cabendo a mulher escolher uma delas, pensando os prós e os contras de cada uma, no seu contexto sociocultural. A melhor opção é aquela que a deixe tranquila, levando em conta a qualidade da atenção e a segurança da criança, a fim de que ela cresça saudável e desenvolva todo seu potencial.

“Deixar a criança com o pai, avós ou outro parente de confiança, para a mãe, tem a vantagem da sensação de paz, importante para não atrapalhar o aleitamento materno”.

O pediatra poderá ajudar nessa escolha, baseado no conhecimento dos antecedentes familiares e pessoais, além da percepção das necessidades especificas de cada criança.

Deixar a criança com o pai, avós ou outro parente de confiança, para a mãe, tem vantagem da sensação de paz, importante para não atrapalhar o aleitamento materno e favorecer a tranquilidade para o trabalho.

Quanto ao bebê e à babá, o maior conflito é a sensação da mãe de que sua criança está muito ligada afetivamente com sua cuidadora. Uma babá poderá ser uma boa escolha, desde que atenda a alguns requisitos. O ideal será que a babá seja saudável, simpática, dinâmica e com escolaridade mínima de ensino médio, experiência com lactentes e conhecimentos básicos de prevenção de acidentes e de primeiros socorros. a exigência da educação formal se deve  ao fato de que as pesquisas mostram os piores indicadores de saúde relacionados a baixa escolaridade.

A criança em seu própria ambiente, com uma babá de confiança, poderá ter menos infecções respiratórias e de pele que aquela que convive em ambiente com muitas pessoas. Por outro lado, perde-se a oportunidade de socialização, muito rica nessa faixa etária.

Escolhendo a creche

Em relação às creches, é importante conhecer várias e observar alguns aspectos, antes de fazer a escolha. Observe os seguintes pontos:

  1. Recursos humanos (cuidadores): quem são, sua formação, experiência, cursos, etc.;
  2. A infraestrutura física: para identificar se é um ambiente seguro com relação a degraus, escadas, rampas, móveis, pintura dos móveis e brinquedos, parquinho, fraldário, adequação dos banheiros, pias, cozinha, etc.;
  3. Alimentação: quem cuida? Observar a higiene, os produtos utilizados, os utensílios, onde e quem prepara os alimentos, etc.;
  4. Há convênio com algum serviço de urgência e emergência? Se não, como resolvem os problemas de acidentes?
  5. Proximidade do trabalho ou de familiares que possam dar suporte, quando necessário.

A principal vantagem em escolher a creche é o incremento do desenvolvimento neuropsicomotor da criança que aprende rápido, convivendo com outras crianças. A linguagem, principalmente, é bastante desenvolvida nas crianças que convivem com outras.

Destaque: Para a criança é fundamental estar com alguém que supra suas necessidades básicas de alimentação, higiene, sono e afeto.

Fonte: SBP – www.conversandocomopediatra.com.br

  • Matéria retirado da revista Materlife, Dezembro de 2018. Edição 168.